Mitos maias sobre a criação do mundo

Os mitos maias de criação do mundo proporcionam uma visão fascinante sobre a cosmologia e a visão de mundo de uma das civilizações mais complexas da história da humanidade.

A Origem do Mundo segundo os Maias

De acordo com a cosmovisão maia, o universo está dividido em diferentes planos: o céu, a terra e o submundo. No começo, esses mundos estavam vazios, desabitados e sem qualquer tipo de forma, uma vastidão de caos em escuridão eterna.

O Despertar dos Deuses

Os deuses Tepeu e Gucumatz, dispostos a trazer ordem e vida ao universo, uniram forças para moldar o mundo. A partir do nada, criaram a terra, o céu e todos os seres que habitariam estes universos.

Os Primeiros Seres Vivos e a Criação do Homem

A princípio, os deuses criaram animais, mas logo perceberam que estes seres não eram capazes de invocar seus nomes ou pagar-lhes um devido tributo. Diante da frustração, os deuses decidiram criar o ser humano.

O Homem de Lama

A primeira tentativa de criação do homem foi feita com lama. Mas o “Homem de Lama” se mostrou frágil, incapaz de andar ou se mover adequadamente. Considerado uma falha pelos deuses, o “Homem de Lama” foi destruído.

O Homem de Madeira

Os deuses resolveram tentar novamente, desta vez usando madeira como material. O “Homem de Madeira” era forte, mas vazio e sem alma. Além disso, foi incapaz de se conectar com os deuses e com a natureza. Assim, foram novamente destruídos.

O Homem de Milho

Finalmente, após uma série de tentativas fracassadas, os deuses criaram o “Homem de Milho”, um sucesso, forjado com o milho, o grão sagrado da civilização maia, que proporcionou ao homem a capacidade de pensar, falar e venerar os deuses.

O Ciclo de Criação e Destruição

Assim, o mito da criação maia revela um ciclo contínuo de criação e destruição, onde cada nova iteração da humanidade representa uma tentativa divina de aprimoramento.

FAQ sobre Mitos Maias da Criação do Mundo

Por que os maias acreditavam em ciclos de criação e destruição?

A ideia de ciclos de criação e destruição está enraizada na observação astrológica dos maias. Eles viam semelhanças entre os ciclos da natureza, como o dia e a noite, e os ciclos cósmicos, como os movimentos dos planetas e das estrelas.

Os maias acreditavam em vida após a morte?

Segundo os mitos maias, após a morte, o espírito de uma pessoa entrava no submundo, onde era submetido a uma série de testes antes de poder alcançar a paz eterna.

Por que o milho era tão importante para os maias?

O milho não somente era o principal alimento dos maias, mas também um elemento crucial em sua mitologia. Comparado ao grão sagrado em seu mito de criação, o milho representa a vida, a renovação e a conexão do ser humano com os deuses.

Em suma, ao destrincharmos os mitos maias sobre a criação do mundo, entramos em contato com uma visão de mundo rica e complexa. Realizamos uma viagem através das camadas significativas da cosmologia maia, entendendo suas ligações com a natureza, a religião e a vida cotidiana.

Par finalizar, como a filosofia maia permeia um sentido cíclico da vida e do universo, podemos também nos perguntar: o que os ciclos de nossa própria vida nos ensinam?.

Artigo atualizado em segunda-feira, 23 de setembro de 2024

Enrique Aparicio

Olá, cosmo-curiosos! Sou Enrique, apaixonado pelas estrelas e pelos vastos mistérios do universo. Decidi criar este blog para compartilhar minha fascinação pela astronomia, explorar juntos as últimas descobertas e conectar com almas aventureiras que desejam compreender o cosmos. Juntem-se à minha viagem estelar!

Enrique Aparicio Arias